quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Tentativa de substituir Massa motivou retorno, admite Schumacher


Michael Schumacher admitiu que a tentativa de assumir o posto de Felipe Massa na Ferrari, na metade do ano, serviu de impulso para retornar à F1


Confirmado na Mercedes para a temporada de 2010, Michael Schumacher revelou que a ideia de retornar à F1 ganhou força com a chance de substituir Felipe Massa na Ferrari, depois que o brasileiro sofreu um forte acidente no treino classificatório para o GP da Hungria, em julho passado.

Apesar do esforço para assumir o posto de Massa, Schumacher foi impedido de voltar ao Mundial por conta de fortes dores no pescoço em decorrência de um acidente de moto ocorrido no início do ano.

Entretanto, o heptacampeão admitiu que a experiência de andar novamente com um F1 o fez repensar seus planos para o futuro. "Até recentemente, eu estava absolutamente certo de que a minha carreira como piloto havia terminado na Ferrari", escreveu o alemão, em seu site oficial, nesta quarta-feira (23).

"Mas às vezes as coisas mudam rapidamente e de forma inesperada. De repente, você vê que o enquadramento não é mais o mesmo. Neste momento, começa a reconsiderar as decisões que fez. Para dizer a verdade, a tentativa de retorno na metade do ano me motivou a rever a minha situação", completou.



"Aparentemente, as minhas baterias foram totalmente recarregadas nos últimos três anos. E quando Ross me ligou e disse que havia a possibilidade de pilotar para a Mercedes, eu percebi que a minha velha motivação estava de volta. Que estava cheio de energia e força", acrescentou.

Michael ainda confessou que o primeiro contato com Ross Brawn aconteceu durante o GP de Abu Dhabi, mas que uma proposta mais concreta para defender a Mercedes surgiu mesmo com um telefonema do dirigente inglês no fim do mês passado.

"Em Abu Dhabi, quando Ross me perguntou se eu me imaginava retornando à F1, respondi que ainda não estava pronto. Duas semanas depois, ele me ligou mais uma vez e percebi, então, que a minha paixão estava retornando.

De repente, estava pegando fogo novamente. Para a mim, a ideia de voltar a pilotar um carro de F1 e disputar o Mundial é emocionante e extremamente inspiradora", explicou o piloto, que, por último, expressou tristeza ao falar de sua saída da Ferrari.

"Passei a maior parte da minha carreira na F1 vestindo o vermelho da Ferrari, então existe um forte sentimento de lealdade e solidariedade por essa equipe que me acompanhou e que sempre construiu bons carros para mim. Por isso, esse sentimento continua vivo, apesar de agora nossas equipes serem concorrentes na pista", finalizou.

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